
A banda representava bem a cena de Seattle com as suas guitarras cheias de distorção e as letras melancólicas. Armado com um som influenciado pelo Black Sabbath e as melodias marcantes do vocalista Layne Staley, Dirt contribuiu para que o grunge se tornasse um gênero musical.
O disco estava repleto de alusões à dependência das drogas de Staley, uma antevisão de sua morte por overdose quase uma década depois. Sem dúvida havia indícios a respeito nas músicas sobre drogas e suicídio, como "Junkhead": "We are an elite race of our own! The stoners, junkies and freaks" ("Somos uma elite racial à parte! Os maconheiros, viciados e anormais") e "Dirt": "I want to taste the dirty, stinging pistol / In my mouth, on my tongue" ("Quero experimentar a picada suja da pistola / Em minha boca, em minha língua"). Quando o álbum foi lançado, os problemas pessoais de Staley foram negados na imprensa, embora fosse fácil de perceber que havia algo de errado com ele. Como foi publicado na Spin Magazine, "há uma sinceridade brutal mas preocupantemente honesta nas letras... como uma forma de cortar o próprio corpo e deixar que os ouvintes olhem dentro dele". Não há dúvida que o Alice In Chains transmitiu uma mensagem bem clara. (Jason Chow)
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01. Them Bones (Cantrell)
02. Dam That River (Cantrell)
03. Rain When I Die (Cantrell, Kinney, Starr, Staley)
04. Down In A Hole (Cantrell)
05. Sickman (Cantrell, Staley)
06. Rooster (Cantrell)
07. Junkhead (Cantrell, Staley)
08. Dirt (Cantrell, Staley)
09. God Smack (Cantrell, Kinney, Inez, Staley)
10. Intro (Dream Sequence) (Staley)
11. Hate To Feel (Staley)
12. Angry Chair (Staley)
13. Would? (Cantrell)
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